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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

MULHER É PRESA APÓS AMANTE MANDAR MARIDO: 'ELA SABIA', DIZ POLÍCIA


Situação é de triângulo amoroso, conta delegado; vítima sobreviveu a tiros.
Caso ocorreu na cidade de Itamaraju, no sul; suspeita foi presa na quinta.

Do G1 BA
Mulher é presa após amante mandar matar marido (Foto: Lênio Cidreira/Site Teixeira News)
A esposa de um carteiro da cidade de Itamaraju, no sul da Bahia, foi presa na quinta-feira (18) após a polícia descobrir que o amante da mulher mandou matar o marido dela. Segundo a polícia, a situação é um triângulo amoroso e a mulher sabia da intenção do mandante do crime de matar o carteiro.
A vítima foi atingida por dois tiros, um no rosto e outro no abdômen. Ele foi encaminhado para o Hospital Geral de Teixeira de Freitas, também no sul do estado, e está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O autor dos disparos confessou o crime e está preso em Itamaraju. O suposto mandante está foragido.
Conforme o delegado que investiga o caso, Marco Antônio Neves, a mulher havia saído da casa do marido, mas ainda mantinha a relação com ele e também com o amante, um ex-presidiário acusado de tráfico de drogas. De acordo com a polícia, o atirador foi colega de cela do mandante do crime.
"O amante pediu que ela deixasse o marido, que não seria capaz de aceitar ela com outro homem. Ainda assim ela manteve os dois. O amante disse que se ela não deixasse o marido, o mataria. Ela continuou com a dupla relação e, enquanto isso, o marido dela recebia ameaças. Ela sabia que o crime aconteceria porque o mandante dizia o tempo inteiro que iria matá-lo", relatou Neves em entrevista ao G1 nesta sexta-feira (19).
De acordo com a polícia, a mulher foi presa enquanto acompanhava o marido no hospital. Em depoimento à polícia, a mulher informou que estava casada há 14 anos com a vítima e, juntos, tinham uma filha de 12 anos. O suspeito de ser o mandante do crime permanece foragido.

MÃE DE DYLLAN NÃO NÃO TEM CONDIÇÕES DE SE APRESENTAR À POLÍCIA, DIZ ADVOGADO


Dyllan Taylor, de 3 anos, foi achado morto com hematomas dentro de casa.
Joyce é suspeita de participar das agressões que levaram garoto à morte.

Do G1 AL
Mãe do garoto Dyllan, Joyce, alega que não participava das agressões ao filho (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Mãe do garoto Dyllan, Joyce, diz que não participava
das agressões (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
O advogado de Joyce Silva Soares, mãe de Dyllan Taylor, menino encontrado morto com marcas de agressão em Arapiraca, no mês de janeiro, afirmou nesta quarta-feira (17) que a cliente não está em condições físicas de se apresentar à polícia.
A Justiça determinou a prisão dela na semana passada por suspeita de participação nas agressões que levaram o garoto à morte. A defesa recorreu da decisão.
Por telefone, Kleber Brandão disse à reportagem do G1 que ela está em situação extremamente depressiva e sob efeitos de fortes medicamentos. “Ela ainda está muito abalada e não tem condições físicas para se apresentar, ela esta sofrendo muito com tudo isso".
O advogado ainda afirmou que entrou com um recurso para revogar o mandado de prisão. "Entrei com um pedido de revogação da prisão no começo dessa semana, e estou aguardando um parecer favorável até o final da semana”, afirma Brandão.

A Delegacia de Homicídios de Arapiraca informou que Joyce já é considerada foragida e quem tiver alguma informação sobre o paradeiro dela, entre em contato por meio do Disque Denúncia, no número 181.
Dyllan Taylor Soares foi achado morto em casa (Foto: Arquivo / Polícia Civil)Dyllan Taylor Soares foi achado morto em casa
(Foto: Arquivo / Polícia Civil)
Padrasto também é acusado
Dyllan Taylor foi encontrado morto aos 3 anos de idade no dia 21 de janeiro, dentro de casa e com diversos hematomas pelo corpo.
No mesmo dia, o padrasto dele, Meydson Alysson Alves da Silva Leão, foi preso em flagrante sob suspeita de homicídio qualificado.

Segundo a polícia, Dyllan teria morrido no dia anterior. Em depoimento, a mãe da criança disse que havia saído para trabalhar e deixado o filho em casa com o padrasto. Meydson Silva admitiu à polícia que costumava agredir a criança, mas que o fazia na companhia da mãe dela. A polícia acredita que Dyllan morreu em conseguência da série de agressões.
Diante dos indícios, a polícia pediu a prisão da mãe do menino. O promotor de Justiça Nílson Miranda, titular da 5ª Promotoria de Justiça de Arapiraca, também encaminhou parecer do caso à Justiça, solicitando a prisão de Joyce.
Para o advogado dela, o pedido de prisão de sua cliente é precoce. “Houve uma celeridade desnecessária por parte da Polícia Civil, minha cliente deseja que o responsável pague por isso e irá colaborar, mas esse não é momento”, defende Brandão. 

CIRURGIÃO-DENTISTA DE ARAPIRACA É CONDENADO POR ERRO MÉDICO


Um paciente dele teria morrido de tétano após ser atendido incorretamente.
Família da vítima deve ser indenizada e receber pensão.

Do G1 AL

Um cirurgião-dentista de Arapiraca foi condenado pela Justiça a pagar indenização de R$ 10 mil por danos morais à esposa e às seis filhas de José Izidoro, morto por conta de um erro médico em 2007. A decisão é do juiz Maurício César Brêda Filho, da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas.
A decisão foi divulgada pelo TJ nesta sexta-feira (19). A esposa da vítima também deverá receber pensão, no valor de meio salário mínimo, relativo aos meses de junho de 2007 a junho de 2010. A maneira como o pagamento deve ser feito será definida posteriormente pela 2ª Vara Cível e Residual de Arapiraca, que é responsável pela execução do processo.
Segundo os autos do processo, no dia 8 de abril de 2007, José Izidoro sofreu um corte grave no rosto após ser atingido por um prato jogado por um de seus filhos, durante desentendimento entre os dois.
Ele foi levado para a Unidade de Emergência do Agreste, onde foi atendido pelo cirurgião-dentista. O corte foi suturado e Izidoro recebeu alta. Alguns dias depois, ele deu nova entrada na unidade de saúde, com suspeita de tétano. Após ter sido encaminhado a outro hopital, a suspeita foi confirmada. O homem acabou falecendo por conta da doença.
As filhas de Izidoro acusaram o cirurgião-dentista de negligência e omissão. Ele, por sua vez, alegou não ter sido o responsável pelo incidente, e que seguiu todos os procedimentos no atendimento ao paciente.
“Ao que consta nos autos, especialmente pelo depoimento de testemunhas, pelo relatório médico, o apelado, apesar de ter suturado o ferimento da vítima, lhe medicado e lhe dado alta hospitalar, foi negligente quanto ao fato de não averiguar acerca da vacinação contra o tétano”, afirma o magistrado em sua decisão.