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terça-feira, 1 de março de 2016

Facebook diz estar 'desapontado' com prisão de vice-presidente em SP

Empresa considerou medida 'extrema' e 'desproporcional'.
Vice foi detido após rede descumprir decisão e não compartilhar dados

         O Facebook afirmou em nota, por meio de sua assessoria de imprensa no Brasil, que está desapontado com a prisão do vice-presidente da rede na América Latina, o executivo argentino Diego Jorge Dzodan. Ele foi detido nesta terça-feira (1º) em São Paulo a pedido da Justiça de Sergipe após a rede social descumprir decisão judicial de compartilhar informações trocadas no WhatsApp por suspeitos de tráfico de droga. O Facebook é dono do WhatsApp desde o começo de 2014.
"Estamos desapontados com a medida extrema e desproporcional de ter um executivo do Facebook escoltado até a delegacia devido a um caso envolvendo o WhatsApp, que opera separadamente do Facebook. O Facebook sempre esteve e sempre estará disponível para responder às questões que as autoridades brasileiras possam ter”, disse o Facebook, por meio de nota.
O executivo foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista no início da tarde, depois de prestar depoimento na Polícia Federal. Advogados já entraram na Justiça com um pedido de habeas corpus.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Federal, na sede da PF em SP Dzodan respondeu a perguntas encaminhadas pela Justiça de Sergipe, conhecida como carta precatória, e logo foi encaminhado ao CDP Pinheiros.
Os policiais cumpriram mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz criminal da comarca de Lagarto, em Sergipe, Marcel Montalvão. Em casos de prisão preventiva, não há prazo para o investigado deixar a prisão.Dzodan estava indo para o trabalho no Itaim Bibi, Zona Sul da capital paulista, quando foi preso. Ele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e depois prestou depoimento na Polícia Federal.
Segundo a Polícia Federal em Sergipe, o representante descumpriu ordens de repassar à Justiça informações armazenadas em serviços do Facebook, "imprescindíveis para produção de provas a serem utilizadas em uma investigação de crime organizado e tráfico de drogas".
Conta no WhatsApp
A investigação foi iniciada após uma apreensão de drogas na cidade de Lagarto, a 75 km de Aracaju. O juiz Marcel Montalvão pediu há quatro meses que o Facebook informasse o nome dos usuários de uma conta no WhatsApp em que informações sobre drogas eram trocadas. A empresa não atendeu a Justiça, que aplicou há dois meses multa diária de R$ 50 mil. Como a empresa ainda assim não cumpriu a determinação, o valor foi elevado para R$ 1 milhão há 30 dias.
A assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe informou que o juiz está em audiência e que a assessoria dele confirma a existência do processo, mas não iria passar informações, pois corre em segredo de justiça.
O Facebook já proíbe que a rede social seja usada para vender drogas. No começo de fevereiro, alterou a política de uso do site e do aplicativo de fotos Instagram para impedir também que os usuários comercializassem armas.
Na prática, donos de páginas e perfis já não podiam vender material bélico, mas pequenas microempresas podiam usar a ferramenta de criação de anúncios rápidos para isso. Com a alteração, essa prática foi vetada. A política da rede, no entanto, não se estende ao WhatsApp.
Segundo o delegado Aldo Amorim, membro da Diretoria de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal em Brasília, a investigação foi iniciada em 2015 e esbarrou na necessidade informações relacionadas as trocas de mensagens via whatsapp, que foram solicitadas ao Facebook e não fornecida ao longo dos últimos meses.
Ele revelou ainda que foram aplicadas multas gradativas e que essas multas só irão cessar quando a empresa repassar as informações necessárias. Os valores das multas iniciaram em R$ 50 mil, passando para R$ 500 mil e agora estão no valor diário de R$ 1 milhão.
Ainda de acordo o delegado, existe uma organização criminosa na cidade de Lagarto e o não fornecimento das informações do Facebook está obstruindo o trabalho de investigação da polícia. Ele disse também que toda empresa de comunicação que atua no Brasil deve seguir a legislação brasileira, independente do seu país de origem.
Outros casos
Não é a primeira vez que o Facebook descumpre uma decisão judicial, e a Justiça brasileira reage. O caso mais recente foi a determinação do Tribunal de São Paulo para que as operadoras de telefonia móvel bloqueassem o acesso ao WhatsApp, ocorrido em dezembro.
A suspensão do serviço de 48 horas foi uma punição de um juiz de São Bernardo do Campo (SP) ao Facebook. A rede social se recusou a liberar mensagens trocadas pelo WhatsApp por suspeitos de integrar uma quadrilha. A derrubada do app durou pouco mais de 12 horas e foi suspensa após o TJ-SP conceder uma liminar à Oi, uma das quatro operadoras afetadas.
Na ocasião, o dono do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou que tratava-se de um dia "triste para o Brasil". "Até hoje, o Brasil sempre foi um aliado em criar uma internet aberta", disse.
Em fevereiro, um juiz de Teresina (PI) determinou que as operadoras suspendessem temporariamente o acesso ao app de mensagens. Na ocasião, as empresas se negaram a cumprir a decisão. O motivo seria uma recusa do WhatsApp em fornecer informações para uma investigação policial que vinha desde 2013.
Apple x FBI
O caso do Facebook lembra a briga da Apple com o FBI, nos Estados Unidos. A polícia federal norte-americana entrou na Justiça para obrigar a empresa a desbloquear um iPhone usado pelo atirador que matou 14 pessoas e deixou outras 22 feridas em um atentado em San Bernardino, na Califórnia, em dezembro de 2015. Um corte da Califórnia acatou o pedido.
A Apple, que já havia negado colaborar com a investigação, informou que não cumprirá o pedido judicial. A empresa entrou com um recurso para anular a decisão. Tim Cook, presidente-executivo da Apple, afirmou que o pedido pode colocar a segurança dos clientes da empresa em risco.
O posicionamento da Apple diante do caso foi apoiado por outras empresas de tecnologia, como Google, Facebook e Microsoft. Mark Zuckerberg, presidente-executivo e um dos fundadores da rede social, disse que é "solidário à Apple".



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Estudante de 17 anos é barrada na escola por causa da cor do cabelo

A mãe da adolescente, Edésia Natalícia de Jesus interpretou a posição da escola como preconceituosa
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        Uma estudante de 17 anos foi barrada na escola por causa do seu cabelo, considerado“extravagante”. Segundo Larissa Lorraine Borges, ela foi barrada por uma funcionária da Escola Estadual Professora Geralda Eugênia da Silva, em São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte, por ter tingido o seucabelo de vermelho. Segundo a instituição, “é proibido cabelos com cores extravagantes”.

Segundo Larissa, os funcionários tentaram negociar com a estudante para ela revezar nas suas “extravagâncias”. “O dia que você pintar o cabelo, você reduz no batom”, contou a jovem, que alega que a cor do seu cabelo não influencia no seu caráter.

A mãe da adolescente, Edésia Natalícia de Jesus interpretou a posição da escola como preconceituosa. “Se fosse uma roupa que estivesse indecente, então tudo bem. Mas, ela vai comportada para escola. Agora, só por causa do cabelo? Eu acho que é algum tipo de implicância com ela”, comentou.

A jovem possui um canal no YouTube de dicas de modas e cuidados com a beleza, dessa forma já mudou outras vezes o seu visual.
Segundo o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Organização dos Advogados do Brasil) de Minas Gerais, William Santos, as normas escolares não podem interferir no direito individual dos alunos. “Está ferindo o direito das pessoas e, ao ferir o direito das pessoas, é contrário aquilo que está na norma maior, que é a Constituição Federal”, explicou.