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quarta-feira, 2 de março de 2016

Irmão de morto em operação policial em Maceió contesta troca de tiros

Irmão de Caetano denuncia que irmão foi assassinado. (Foto: Lucas Leite/ G1)
                                                                                                                                                                                                           O irmão de Adriano dos Santos Oliveira, conhecido como "Caetano", que foi morto durante uma operação policial para ocupar o bairro da Levada, em Maceió, nesta quarta-feira (2), procurou a reportagem  para contestar a versão da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP) de que houve resistência à prisão e troca de tiros.

     Segundo José Anderson da Silva, 33, Caetano estava na casa do pai deles, quando os policiais invadiram a residência por volta das 3h e atiraram no suspeito, sem chance de defesa.
A assessoria de comunicação da SSP disse que não vai comentar o caso. Quando a informação da morte dele foi passada à imprensa, Caetano foi classificado como "um dos criminosos mais articulados do estado", com passagens por presídios de segurança máxima fora do estado, acusado de assaltos e tráfico de drogas.
De acordo com o irmão do suspeito, após ser baleado, Caetano foi arrastado ferido pelos policiais para uma favela localizada na Levada e só depois levado para receber socorro médico no Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche.
“Ele estava em casa, dormindo, quando foi acordado por policiais. Neste momento, a madrasta do meu irmão e mais dois irmãos dele foram trancados no banheiro, enquanto ele foi levado para a sala e assassinado com três tiros no peito”, afirma Silva.
Silva relata ainda que os documentos do irmão também foram roubados durante o percurso e que o levaram para o hospital sem identificação.

“Meu irmão já teve passagem pela polícia e envolvimento com o tráfico de drogas. Atualmente ele estava trabalhando como coordenador de disciplina da escola Hélio Lemos e não tinha mais envolvimento com o tráfico. Ele, inclusive, além de trabalhar fichado, era presidente da associação de moradores do bairro”, conta Silva.
“Fomos à delegacia em Mangabeiras para onde os presos foram levados [Complexo de Delegacias Especializadas], mas ninguém sabia dos documentos. Viemos até aqui [SSP] para saber dos documentos, para tentar enterrar meu irmão”, diz Silva.De acordo com a assessoria do HGE, um homem baleado deu entrada na unidade por volta das 3h50, mas morreu assim que chegou ao hospital, antes mesmo de ser atendido.

A companheira de Caetano, identificada como Polyana Silvestre da Silva, 27, também acredita que ele foi assassinado pelos policiais.

Tanto Polyana como Silva foram à SSP para procurar os documentos de identificação de Caetano. No momento em que eles chegaram ao local, os representantes da Segurança Pública estavam apresentando à imprensa suspeitos que foram presos na mesma operação.
Os suspeitos presos foram identificados como José Edilson Araújo da Silva, de 38 anos; Cleverton Santos da Silva, 21; Valdira Luiza da Silva, 38; Luiz Felipe Sales, 22 anos; Dilciane Pereira do Vale, de 28; Mércida da Silva Santos, 22; Sara Julicélia do Nascimento, 25 anos; Cliste Walyson da Silva, 21 anos; Allison de Araújo, 33; Kátia Maria da Silva, 31 anos; Fláviana da Silva, 35; Cláudio Bezerra dos Santos, 33 anos; José Carlos de Oliveira, 38 anos; Anderson Silva Santos, 25; Geovane Santos Aristides, de 19 anos; Fernando Leite dos Santos, de 21 anos e José Claudio, vulgo Ninho.
Participam da operação mais de 200 policiais civis e militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), da Radiopatrulha (RP), além da Força Nacional com o apoio dos núcleos de inteligência da SSP-AL.
De acordo com a SSP, o foco da ocupação, que deve durar três dias na Levada, é o combate ao tráfico de drogas na região, além de identificar e prender suspeitos de homicídios.
A operação cumpre 40 mandados de busca, apreensão e prisão expedidos pelas 15ª e 17ª Varas Criminais.

Bebê engasgado é salvo por PMs que faziam blitz: 'Anjos', diz mãe

Pais da criança foram buscar ajuda, quando encontraram a viatura policial.
Caso aconteceu na rua Natalino Turri, na Vila Esperança, em Tatuí.

Maria Alice foi salva por PMs durante ronda, em Tatuí (Foto: Divulgação/Polícia Militar de Tatuí)
    Um bebê de apenas um mês foi salvo por quatro policiais militares que faziam blitz e patrulhamento pela Vila Esperança, em Tatuí (SP), na noite desta terça-feira (1º). De acordo com a mãe, Mayara Amaral, Maria Alice havia acabado de tomar uma vitamina e estava no colo da bisavó, quando se engasgou com a saliva. Os pais foram atrás de ajuda no bairro e encontraram uma viatura policial  três quadras da residência, que patrulhava pela rua Natalino Turri.
“Assim que minha filha passou a salivar, após tomar a vitamina, ela engasgou. Tentamos dar os tapinhas para desengasgá-la, mas o nervosismo era tão grande que não conseguimos fazer do jeito certo. Quando vimos ela roxa, saímos pelo bairro desesperados atrás de ajuda. Foi então que vimos os policiais militares pertinho de casa. Eles foram nossos anjos, anjos de verdade”, conta a jovem.
“Tivemos muito medo de perdermos a nossa filha. Que susto. Mas os policiais foram nossos anjos e a gente agradece muito pela atitude deles, pois foi uma grande alegria para todos. Os policiais nos atenderam de coração aberto e demonstraram preocupação em todo o momento desde que souberam do meu problema”, ressalta MayaraOs militares socorreram a bebê e a colocaram na viatura. Durante o caminho para o pronto-socorro, os policiais fizeram os primeiros-socorros e conseguiram desengasgar a criança. No hospital, ela foi atendida e, em seguida, liberada.
Pais agradeceram PMs após salvamento de recém-nascida (Foto: Divulgação/Polícia Militar de Tatuí)

22ª DELEGACIA DE HOMICÍDIOS CONCLUI INQUÉRITO SOBRE A MORTE DO JOVEM RAFAEL

     Delegado  Dr. João Lins, titular da 22ª delegacia de Homicídios de Garanhuns, e equipe,   concluíram mais um inquérito e remeteram à justiça.
O inquérito concluído,  foi sobre o 3º homicídio registrado esse ano aqui em Garanhuns, que teve como vitima RAFAEL DE LIMA DA SILVA, 18  anos, que residia no Jardim  Petrópolis,  Garanhuns.
No dia 14 dezembro/15, a vitima voltava de uma festa quando foi abordado por um elemento armado, que perguntou se ele chamava-se Romário, a vítima disse que não e mesmo assim, foi alvejado no braço esquerdo e tórax.
Rafael, foi socorrido ao Hospital Regional Dom Moura, medicado e removido ao Hospital Regional do Agreste, Caruaru, submetido à cirurgia, mas não resistiu e  no dia 08 de janeiro deste ano faleceu.

Após intenso processo investigativo  os policiais da 22ª DH de Garanhuns, identificaram o autor dos disparos que  resultou na morte de Rafael. Junto ao inquérito foi entregue o pedido de prisão preventiva do assassino. 
fonte: arletesantos.com.br