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sexta-feira, 18 de março de 2016

Grupo invade culto evangélico em centro de recuperação de Caruaru

Criminosos levaram a motocicleta do missionário ministro da celebração.
Ocorrência foi registrada em delegacia na quinta; celulares foram levados.


Criminosos invadiram um culto evangélico no Bairro Alto do Moura, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. A ocorrência foi registrada pelas vítimas na quinta-feira (17), na delegacia da Polícia Civil no Monte Bom Jesus. O assalto aconteceu na noite da quarta-feira (16). A missionária Jane Sueli - responsável pelo Centro de Reabilitação Rosa de Sarom, onde a reunião acontecia na ocasião do crime -  detalhou o fato.
"Quatro homens armados, sendo dois encapuzados, entraram pela parte de trás do Rosa, pela lavanderia. Eles quebraram a cerca. Eles estavam tranquilos e disseram que não queriam fazer mal a ninguém. Acho que é gente conhecida porque o cachorro não latiu e ele late até com o vento".Segundo ela, foram levados uma motocicleta que pertencia ao missionário e voluntário responsável por ministrar o culto todas as quartas-feiras no centro de reabilitação, além de quatro celulares de outras pessoas presentes no local.
"Sempre vêm mais irmãos para servir no culto. São vários carros, mas ontem só veio o irmão na motocicleta. Eu acredito que eles [os criminosos] pensavam que havia mais veículos", comentou.
"O irmão já fez o registro do B.O da moto e eu vou fazer mais um sobre os celulares", explicou. Jane Sueli disse que o último assalto ao local aconteceu em 2003. "Ficamos muito assustados. Temos uma grávida em fim de gestação e ela ficou bem nervosa", relatou.

Dupla suspeita de arrastões é baleada e presa após troca de tiros com a PM

Jovens teriam roubado pelo menos 6 pessoas em uma hora, em Belo Jardim.
Suspeitos reagiram à abordagem da Polícia Militar, segundo delegado.


Dois jovens - de 19 e 22 anos - foram baleados e presos em flagrante, após uma troca de tiros com a polícia na noite da quinta-feira (17) em Belo Jardim, Agreste de Pernambuco. De acordo com o delegado José Luzia - responsável pelo caso - os dois praticavam arrastões no município reagiram à abordagem da Polícia Militar.
Os dois jovens ficaram feridos e foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Até a publicação desta matéria, eles estavam sob custódia da polícia em unidades de saúde de Caruaru, no Agreste, e do Recife.Eles foram atuados por roubo qualificado e concurso de pessoas. "O foco deles era o roubo de celulares para a comercialização fácil ou troca por drogas. Em menos de uma hora [na noite da quinta], eles conseguiram assaltar seis pessoas. A Polícia Militar foi informada que eles agiam em uma motocicleta sem placa e cruzou os dados com informações anteriores, identificando a possível rota de fuga dos dois. Foi montada campana e, quando eles trafegavam pelo Sítio Cavalo Morto, a polícia pediu parada. Eles desobedeceram e atiraram contra os PMs, que revidaram", detalhou o delegado José Luzia.
"Quando eles receberem alta hospitalar, serão conduzidos à delegacia de Belo Jardim e encaminhados ao presídio Desembargador Augusto Duque, em Pesqueira. Eles podem pegar de seis a quinze anos de prisão", adiantou o delegado.

Rinha de luxo desativada era de PM e dava prêmios de até R$ 20 mil, diz PF


PM tinha 160 galos no local e foi multado em R$ 500 por cada animal, diz PF. 
Local tinha ar condicionado, sistema de som e TV e vendia solvenirs, em PE


Arena onde aconteciam as rinhas em galpão de Gravatá (Foto: Divulgação/ PF)

Uma rinha foi desativada em uma operação da Polícia Federal e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizada na quinta-feira (17) em Gravatá, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a assessoria da PF, o galpão pertencia a um policial militar e recebia segurança de outros dois PMs. Foram apreendidos 160 animais apenas do proprietário do espaço - que será multado em R$ 500 por cada animal. As premiações chegavam a até R$ 20 mil para o galo e R$ 10 mil para o tratador.
A assessoria de comunicação da Polícia Militar de Pernambuco, por meio de nota, "esclarece que o comandante da corporação, ao tomar conhecimento do fato, determinou a imediata instauração de uma sindicância, para apuração rigorosa dos fatos. Os policiais militares já foram identificados e o comando da corporação não tolera a participação de PMs em atividade ilegal, seja ela de qualquer natureza".
A assessoria disse que o policial militar que era dono do local treinava os galos para as rinhas e utilizava o espaço para que as competições fossem realizadas. Outros dois PMs também estavam no local fazendo a segurança do galpão, segundo a PF. O cabo e o soldado foram liberados, porque segundo a Polícia Federal, não estavam "com nenhum galo e não tinham participado dos eventos daquele local".
Troféus eram entregues para os campeões das competições (Foto: Divulgação/PF)

O galpão, denominado de "Pena Forte", tinha ar condicionado, cadeira para os espectadores, sistema de som, aparelho de televisão e venda de lanches e souvenirs para os galos e os tratadores. Foram encontradas 130 pessoas, as quais foram revistadas e 120 liberadas. As outras, conforme a assessoria, que estavam com galos, receberam multas no valor de R$ 3 mil reais por animal. Se a multa não for paga, os tratadores poderão ser negativados nos serviços de proteção ao crédito.

Os dez suspeitos foram encaminhados até a Delegacia de Polícia Federal de Caruaru e autuados por meio de Termo Circunstanciado de Ocorrência.



 Premiação
Havia uma lista de premiações - que ficava exposta no galpão - onde indicava que nos campeonatos as remunerações variavam de R$ 1.5 mil a R$ 20 mil para o galo campeão e de R$ 500 para R$ 10 mil para o tratador do animal. A Polícia Federal também apreendeu troféus que seriam destinados aos vencedores das competições.

Polícia Federal apreendeu 160 galos em galpão de Gravatá (Foto: Divulgação/PF)

Souvenirs eram vendidos no galpão onde aconteciam as rinhas (Foto: Divulgação/PF)