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sexta-feira, 18 de março de 2016

Operação Matrix prende 17 pessoas e apreende 50 kg de drogas

Ação foi deflagrada na Zona da Mata Norte de Pernambuco e no Recife.
De acordo com a Polícia Civil, filho de um vereador está entre os presos.


A Polícia Civil de Pernambuco, com apoio da Polícia Militar, deflagrou, nesta sexta-feira (18), a Operação Matrix. Foram cumpridos, de acordo com informações parciais, 17 mandados de prisão e cinco de busca e apreensão em Carpina e Lagoa do Carro, na Zona da Mata Norte, e no Recife.
O objetivo é  combater homicídios, bem como tráfico de drogas e de armas em cidades da Zona da Mata Norte e na capital. “Entre os detidos está o filho de um vereador de Carpina”, informou o  delegado Antônio Rezende, responsável pela ação.
Além disso, os policiais apreenderam 50 quilos de drogas, como maconha e crack. Também foram cumpridos mandados de prisão de criminosos que já estão encarcerados.
Os detalhes da operação serão apresentados na próxima segunda-feira (21), em coletiva, na sede da Polícia Civil, na área central da capital pernambucana.
A operação, coordenada pela Chefia de Polícia Civil de Pernambuco, teve como responsável a delegacia de Carpina, da AIS 11, DINTER 1.  Contou com o apoio operacional da Polícia Militar de Pernambuco, do Segundo Batalhão e Cia Independente de Goiana, Mata Norte.

Mulher que tentou matar professora por ciúmes do ex é condenada no AP

A também professora foi condenada a 8 anos de prisão no semiaberto.
Acusada tentou matar a tiros professora em 2014, em Macapá.

aurivane rodrigues neri professora acusada amapá (Foto: Reprodução/Rede Amazônica no Amapá)

O julgamento durou dois dias. Ele começou na quinta-feira (17) e foi suspenso por volta de 22h, tendo sido retomado às 8h desta sexta-feira. No primeiro dia, foram ouvidas 18 testemunhas de defesa e acusação. No segundo, ocorreram as sustentações orais do Ministério Público (MP), autor da ação, e do advogado Maurício Pereira, que defende a ré.
O advogado da acusada disse que a defesa não ficou satisfeita pela condenação de porte ilegal de arma apesar de a pena ter sido diminuída pelos jurados, que levaram em consideração a inimputabilidade, isto é, ausência de características pessoais que possam atribuir ao acusado a autoria de um crime.
"Os jurados reconheceram que devido a depressão grave, ela teve a capacidade de autodeterminação diminuída. Em razão disso, o Código Penal prevê uma redução de pena. Mas a sentença não nos satisfaz porque houve uma injustiça pela condenção de porte ilegal de arma", disse Pereira, que adiantou recorrer da condenação.
Aurivane Rodrigues responde pelo crime de tentativa de homicídio por motivo fútil e sem chance de defesa da vítima. Ela chegou a ser presa em 2014, mas passou a ser julgada em liberdade.
Vítima professora tentativa de homicídio macapá amapá (Foto: Reprodução/Rede Amazônica no Amapá)
Tentativa de homicídio
O crime aconteceu em 9 de maio de 2014 dentro da Casa do Professor, no Centro de Macapá. Ele teria sido motivado por ciúmes de Aurivane, que não aceitava o relacionamento do ex-marido com a vítima.

Professora foi levada para oitiva na 6ª Delegacia de Polícia (Foto: John Pacheco/G1)

Aurivane confessou o crime, à época, e alegou sofrer transtornos motivados por uma depressão profunda pós-separação.
De acordo com testemunhas, a acusada entrou pela recepção da Casa do Professor, onde a vítima aguardava por atendimento, e efetuou quatro disparos. Ela usava uma arma, que, segundo a defesa, teria sido comprada com a intenção de um possível suicídio.
Dos quatro tiros disparados pela acusada, dois atingiram Marineide. Ela acumula sequelas, e quase dois anos após o atentado ainda não consegue andar naturalmente.
Após os disparos, a mulher fugiu do local em um veículo em alta velocidade, sendo presa 15 dias depois internada em um hospital particular da capital.

Polícia apura desvio de remédios da rede pública para venda em farmácias

Medicamentos tinham embalagem adulterada para facilitar comércio.
Operação encontrou indícios de desvio em farmácias de Macapá e Santana

Remédios, polícia, fármácias, Santana, Amapá (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil realizou buscas nesta sexta-feira (18) em três farmácias nas cidades de Macapá e Santana, no Amapá. Os estabelecimentos estariam vendendo, segundo denúncia, medicamentos vencidos e de comercialização restrita. Há suspeita de que remédios tenham sido desviados da rede pública de saúde. Cerca de 1 mil embalagens foram apreendidas na operação denominada “Saúde Zero”.
O dono de uma das farmácias foi preso por agentes da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) de Santana, a 17 quilômetros da capital. A polícia informou que descobriu embalagens de remédio adulteradas para camuflar os termos “venda proibida” e “entrega gratuita”. Os produtos eram expostos livremente nas prateleiras, segundo a polícia.
Remédios, polícia, fármácias, Santana, Amapá (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A delegada Luíza Maia, que conduziu a operação, informou que o homem preso negou a aquisição ilícita pela rede pública. Ele teria dito que os medicamentos com restrição de venda haviam sido deixados na farmácia dele. Os estabelecimentos onde os agentes atuaram ficam nos bairros Hospitalidade e Igarapé da Fortaleza, em Santana, e no Buritizal, na Zona Sul de Macapá.
“Fomos acionados pela promotoria do Ministério Público de Santana que recebeu denúncias sobre desvio desses remédios de postos e hospitais que abasteciam essas farmácias. Ainda estamos apurando quem deu ou vendeu para esses donos de farmácias”, falou Luíza, que apura se o desvio aconteceu somente em Santana ou em outros municípios.
Remédios, polícia, fármácias, Santana, Amapá (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Ainda nas farmácias foram atestadas as condições de conservação dos remédios, alguns deles armazenados no chão, sujos e próximos a lixeiras com seringas e resto de sangue, conforme a polícia. “Ele [suspeito] disse que iria incinerar esses medicamentos, mas onde iria fazer isso, nas prateleiras?”, ironizou a delegada. 
A operação investiga se os remédios eram roubados dos postos ou cedidos pelos funcionários. Ao todo, atuaram na operação 11 agentes da Polícia Civil e dois peritos da Polícia Técnico-Científica (Politec).