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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Homem que matou rapaz diz que agiu em legítima defesa e é solto


Produtor rural relatou que rapaz tentou sequestrar a filha dele em MT.
Grávida de 7 meses, adolescente disse que foi estuprada pelo rapaz.

Denise SoaresDo G1 MT
Lucas Ferreira Batista (Foto: Reprodução/ Facebook)

O produtor rural suspeito de matar um jovem de 21 anos, na cidade de Brasnorte, a 580 km de Cuiabá, prestou depoimento à Polícia Civil nesta terça-feira (23) e alegou que a filha, de 15 anos, ficou grávida depois de ser estuprada pelo rapaz. Lucas Ferreira Batista foi morto a pauladas na sexta-feira (19) após procurar a família supostamente para conversar. A adolescente está grávida de 7 meses.
A família da adolescente chegou a registrar boletim de ocorrência na época do suposto estupro, porém, as investigações não avançaram.Apesar dos amigos e parentes de Lucas dizerem que existia um relacionamento entre ele e a adolescente, a família da garota negou o envolvimento. Inicialmente, a polícia de Mato Grosso também afirmava que os dois namoravam.
No dia do assassinato, Lucas e o produtor rural brigaram. Para a polícia, o produtor rural alegou legítima defesa, já que teria sido agredido pelo rapaz. Ele relatou que usou um pedaço de madeira para golpear três vezes a cabeça de Lucas.
Depoimento
O delegado que ouviu o depoimento do produtor, André Luis Barbosa, declarou que a versão da família da garota foi esclarecedora. A adolescente acusou o rapaz de ter colocado uma espécie de droga na bebida dela durante uma festa e a estuprado.
“A adolescente alegava que tinha sido vítima de estupro. Ela disse que foi a uma festa, sem o consentimento dos pais, e lá consumiram bebidas alcoólicas. Em um certo momento ela perdeu a consciência e acordou com dor nas partes íntimas. Alguns meses depois ela percebeu que estava grávida. O agressor [Lucas] ficou sabendo e foi tentar assumir o filho”, explicou o delegado.
Eles já pretendiam assumir a criança, mesmo sabendo que era fruto de uma violência sexual"
Delegado André Luis Barbosa
De acordo com o depoimento, a jovem não queria aproximação do rapaz e contou o que houve para os pais, que também não permitiram que Lucas fizesse contato com a adolescente. No entanto, conforme as investigações, Lucas insistia em assumir um relacionamento e o filho.
“Essa situação se arrastou por cinco meses. No dia do crime ele queria levar a menina embora, pretendia sequestrá-la. O pai deu um tiro para cima [como alerta]. Ele não respeitou esse aviso e partiu pra cima dele”, declarou André Luis.
O delegado entendeu que o caso se enquadra como homicídio privilegiado. Conforme o Código Penal, o homicídio privilegiado é quando a pessoa age por motivo de relevante valor social ou moral, sob forte emoção ou desespero, logo em seguida à injusta provocação da vítima.
“Eu percebi que é uma família muito correta e antes mesmo disso [do crime] eles já pretendiam assumir a criança e estavam dispostos a criá-la, mesmo sabendo que ela era fruto de uma violência sexual”, afirmou o delegado.
Por se apresentar e cooperar com as investigações, o produtor foi liberado depois do depoimento e deve responder por homicídio doloso (quando há a intenção de matar). O corpo de Lucas foi transladado para Rondônia, onde vivem os pais. O corpo dele foi enterrado no domingo (21) em Cerejeiras, Rondônia.
Versões
No primeiro momento a polícia havia recebido informações e declarado, com base em testemunhas, de que havia um relacionamento entre o jovem e a adolescente. No entanto, a família da adolescente grávida negou que havia um namoro entre eles e afirmou em depoimento que a garota foi vítima de estupro.
Ainda, o delegado tinha recebido a informação de que o pai teria matado Lucas por não aceitar o suposto namoro e a gravidez. A família da adolescente também contou ao delegado do caso que Lucas tentou assumir um relacionamento e uma gravidez depois que descobriu que a adolescente havia engravidado.
A polícia ainda vai ouvir outras testemunhas sobre o caso, inclusive profissionais do Conselho Tutelar que teriam atendido a adolescente na época do estupro.

Comerciante é assassinado para ter arma roubada

O comerciante José Anchieta Pinheiro Campelo, de 61 anos, foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) na tarde de ontem. O crime aconteceu na rua Alagoas, bairro Demócrito Rocha, e chocou moradores da área. Um revólver calibre 38, que pertencia a Anchieta, foi roubado. Incluindo o caso do comerciante, em menos de 24 horas, quatro armas foram roubadas em Fortaleza. As outras três vítimas eram policiais militares. Em um dos casos, um sargento foi baleado. Na tarde da última terça-feira, 24, ocorreu o primeiro caso, durante roubo a uma clínica no Montese. A vítima foi um policial do Batalhão de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio). Já ontem, no Edson Queiroz, um oficial da Polícia Militar teve a arma roubada e, no Henrique Jorge, um sargento da Polícia Militar lotado no 12º Batalhão da PM teve a pistola roubada e foi ferido a bala nas costas.
O sargento foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do Autran Nunes e, em seguida, ao Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro. José Weldson Cardoso Zacarias não corre risco de morte, conforme a enfermeira Nadja Costa, que acompanhava o caso.
Comerciante
De acordo com o perito Antoniel Silva, Anchieta estava dentro do próprio comércio e vendia iguarias regionais. “Ele foi surpreendido por dois assaltantes. As investigações apontam que eles vieram para subtrair a arma dele, que possuia porte”, relatou.
Conforme Antoniel, uma testemunha viu quando o comerciante tentava segurar algo na região da cintura e os assaltantes tentavam tirar com as mãos. “A vítima foi atingida com um disparo no olho esquerdo”, explicou. O revólver foi levado pelos assaltantes, mas objetos pessoais e dinheiro do comerciante foram deixados. “A chave do veículo estava no local e tinha dinheiro no bolso dele. Não tiveram tempo de subtrair, mas levaram a arma”, relatou.
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esteve no local realizando os primeiros levantamentos e iriam solicitar imagens de circuitos de segurança para identificar os suspeitos. Casado e pai de dois filhos, o comerciante era conhecido como uma pessoa atenciosa. O amigo, Madson Landim, diz que Anchieta era comerciante desde jovem, na terra natal, em Solonópole, a 275 Km de Fortaleza.
opovo.com.br

Sargento baleado em assalto retira rim em cirurgia

Apesar disso, o quadro de saúde do policial é estável. Ele não corre risco de morrer

O sargento lotado na Força Tática de Apoio (FTA) do 12º Batalhão da Polícia Militar (BPM), baleado nesta quarta-feira, 24, no bairro Henrique Jorge, passou por cirurgia e precisou retirar o rim esquerdo em consequência dos ferimentos, segundo o comandante do 12º BPM, coronel Francisco Barbosa. O militar está internado no Instituto Dr. José Frota (IJF).

De acordo com informações repassadas pelo coronel Barbosa, o procedimento cirúrgico realizado por volta das 23 horas desta quarta visou estancar uma hemorragia interna. O estado de saúde dele é estável; o sargento não corre risco de morte, confirmou o IJF.

Caso
O sargento foi assaltado nas proximidades de rua residência, na avenida Audízio Lima. Dois homens em uma moto teriam se aproximado do militar já efetuando os disparos de arma de fogo. O policial foi atingido nas costas, segundo coronel Solonildo Uchôa, comandante da 4ª Companhia do 17º BPM, que cobre a área onde ocorreu o crime.

  fonte: O POVO Online