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terça-feira, 22 de março de 2016

Protesto por moradia deixa trânsito complicado na Zona Oeste do Recife

Manifestação foi feita por antigos moradores da Vila Santa Luzia.
No mês passado, incêndio atingiu comunidade; trânsito já foi liberado.

Manifestantes queimaram pneus e o Corpo de Bombeiros foi acionado, na Torre (Foto: Patrícia Maia/WhatsApp)

Um protesto realizado na tarde desta terça-feira (22) deixou trânsito complicado na Zona Oeste do Recife. Os manifestantes chegaram a fechar os dois sentidos da Rua José Bonifácio, na frente do supermercado Carrefour, no bairro da Torre. Às 17h45, o trânsito já tinha sido liberado, mas os reflexos continuaram na região.
A manifestação começou por volta das 17h e foi feita por antigos moradores da Vila Santa Luzia, comunidade na Torre que foi incendiada no mês passado. Desde que houve o incidente, algumas das famílias atingidas pelo incêndio estão abrigadas em espaços cedidos pela Prefeitura do Recife.
  AS Secretarias de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e Governo informaram que foi marcado um novo encontro com uma comissão de moradores da Vila Santa Luzia para a tarde de quarta-feira (23). O governo destacou que "este não é o primeiro encontro com a comissão e que mantém um canal de diálogo aberto e permanente com os moradores".

Alguns pneus foram queimados, e o Corpo de Bombeiros foi acionado. A técnica em enfermagem Patrícia Maia ouviu os manifestantes afirmarem que, se não conseguir moradias, vão ser feitos novos protestos. "Um rapaz dizia que eles estavam passando necessidade, as comidas estragando", contou.

PF em Pernambuco cumpre seis mandados da 26ª etapa da Lava Jato

Segundo a polícia, são 4 mandados de busca e 2 de condução coercitiva.
Alvos são: executivo do Grupo Odebrecht e um empresário de comunicação.



A Polícia Federal (PF)  em Pernambuco realizou, na manhã desta terça-feira (22), diligências que fizeram parte da 26ª etapa da Operação Lava-Jato. Foram, ao todo, seis procedimentos judiciais no estado: Quatro mandados de busca e apreensão e dois de condução coercitiva. Todos eles já tinham sido cumpridos, até o início da tarde desta terça. Foram levados para prestar depoimento na sede da PF, no Centro do Recife, um engenheiro e diretor-executivo da empreiteira Odebrecht e um dos sócios de uma agência de comunicação. Os dois foram liberados após prestar depoimento.
O primeiro é Alexandre Biselli e o segundo, Antônio Carlos Vieira  da Silva Júnior, conforme divulgado pela Polícia Federal em Curitiba.
A agência de comunicação foi procurada e afirmou que não vai se pronunciar por enquanto. O escritório da Odebrecht em Pernambuco comunicou que "a empresa tem prestado todo o auxílio nas investigações em curso, colaborando com os esclarecimentos necessários.”
Três dos quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Os alvos eram duas residências de suspeitos e o escritório da empresa Odebrecht.
E houve também diligência em um estabelecimento comercial, uma casa de câmbio no Centro da capital. Esta fase da Lava-Jato foi batizada de Operaçáo Xepa. Foram mobilizados cerca de 380 Policiais Federais.
Eles cumpriram 110 ordens judiciais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Piauí, Distrito Federal, Minas Gerais, além de Pernambuco.
Ao todo, foram cumpridos 67 mandados de busca e apreensão, 28 mandados de condução coercitiva, 11 mandados de prisão temporária e 4 mandados de prisão preventiva.
Os trabalhos desenvolvidos nesta manhã de terça foram um desdobramento da 23ª fase. Em  decorrência da análise de parte do material apreendido,  foi possível identificar a contabilidade paralela no âmbito do Grupo Odebrecht destinado ao pagamento de vantagens indevidas a terceiros, vários deles com vínculos diretos ou indiretos com o poder público em todas as esferas.
Os investigados conduzidos coercitivamente foram ouvidos em suas respectivas cidades, enquanto os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

PUCRS tem protestos contra e a favor de Dilma e Lula em Porto Alegre

Atos são realizados a poucos metros de distância no campus central.
Apenas uma discussão entre integrantes foi registrada, sem tumulto.


Manifestantes protestam a favor do governo federal na PUCRS, em Porto Alegre (Foto: Estêvão Pires/RBS TV)

Dois protestos, um contrário e um favorável à presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são registrados a poucos metros de distância entre ambos no começo da noite desta terça-feira (22) no campus central da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), na Zona Leste de Porto Alegre. Até pouco antes das 19h, apenas uma discussão entre integrantes dos dois atos havia sido registrada, sem tumulto.
Protesto contrário a Dilma Rousseff nesta terça na PUCRS, em Porto alegre (Foto: Estêvão Pires/RBS TV)
Enquanto um grupo realiza um ato em apoio ao governo federal em frente ao chafariz do campus, na entrada da universidade pela Avenida Ipiranga, o outro se reúne para um ato favorável ao impeachment de Dilma em frente ao Prédio 8, a cerca de 25m. Por volta das 18h30, cerca de 20 integrantes do ato pela saída da presidente pararam em frente ao local onde estavam os apoiadores do Planalto e entoaram palavras de ordem. Houve resposta por parte de uma jovem, e uma pequena discussão.