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terça-feira, 22 de março de 2016

PF em Pernambuco cumpre seis mandados da 26ª etapa da Lava Jato

Segundo a polícia, são 4 mandados de busca e 2 de condução coercitiva.
Alvos são: executivo do Grupo Odebrecht e um empresário de comunicação.



A Polícia Federal (PF)  em Pernambuco realizou, na manhã desta terça-feira (22), diligências que fizeram parte da 26ª etapa da Operação Lava-Jato. Foram, ao todo, seis procedimentos judiciais no estado: Quatro mandados de busca e apreensão e dois de condução coercitiva. Todos eles já tinham sido cumpridos, até o início da tarde desta terça. Foram levados para prestar depoimento na sede da PF, no Centro do Recife, um engenheiro e diretor-executivo da empreiteira Odebrecht e um dos sócios de uma agência de comunicação. Os dois foram liberados após prestar depoimento.
O primeiro é Alexandre Biselli e o segundo, Antônio Carlos Vieira  da Silva Júnior, conforme divulgado pela Polícia Federal em Curitiba.
A agência de comunicação foi procurada e afirmou que não vai se pronunciar por enquanto. O escritório da Odebrecht em Pernambuco comunicou que "a empresa tem prestado todo o auxílio nas investigações em curso, colaborando com os esclarecimentos necessários.”
Três dos quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Os alvos eram duas residências de suspeitos e o escritório da empresa Odebrecht.
E houve também diligência em um estabelecimento comercial, uma casa de câmbio no Centro da capital. Esta fase da Lava-Jato foi batizada de Operaçáo Xepa. Foram mobilizados cerca de 380 Policiais Federais.
Eles cumpriram 110 ordens judiciais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Piauí, Distrito Federal, Minas Gerais, além de Pernambuco.
Ao todo, foram cumpridos 67 mandados de busca e apreensão, 28 mandados de condução coercitiva, 11 mandados de prisão temporária e 4 mandados de prisão preventiva.
Os trabalhos desenvolvidos nesta manhã de terça foram um desdobramento da 23ª fase. Em  decorrência da análise de parte do material apreendido,  foi possível identificar a contabilidade paralela no âmbito do Grupo Odebrecht destinado ao pagamento de vantagens indevidas a terceiros, vários deles com vínculos diretos ou indiretos com o poder público em todas as esferas.
Os investigados conduzidos coercitivamente foram ouvidos em suas respectivas cidades, enquanto os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

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