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terça-feira, 10 de maio de 2016

PRF presa com carregamento de cocaína tem salário bloqueado

A policial e o filho foram presos sábado (07), no interior de SP (Foto: Divulgação)

A policial rodoviária federal Andreia Ribeiro Rocha, presa em flagrante, junto ao filho, Ítalo Ribeiro, no último sábado (07) com um carregamento de pasta base de cocaína, teve o salário – em torno de R$ 12 mil – bloqueado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).
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A informação é do advogado de defesa da policial, Marcos Ivan, que reclama de “condenação sumária” da policial – ela alega desconhecer que o filho transportava a cocaína. “Um membro dos Recursos Humanos da PRF esteve esta manhã na casa dela para comunicar a família sobre o bloqueio”.
Ele diz, ainda, que teve acesso a laudos que informam incongruências, como o volume de droga transportada, inicialmente informado em 108 quilos, mas que seria de 80 quilos. Ítalo assumiu a responsabilidade pelo tráfico e inocenta a mãe. Ele receberia entre R$ 10 e R$ 15 mil para levar a droga para o Estado vizinho.
A defesa da policial já ingressou com pedido de revogação da prisão, concomitante ao pedido de prisão domiciliar, enquanto durar o processo. Ele alega que a policial sofre de esquiofrenia e também custeia o tratamento de um filho adolescente, que sofre com doença grave, além de cuidar da mãe, idosa.
O advogado afirma, ainda, que ingresso com representação junto ao governo de São Paulo contra a polícia daquele Estado pelo tratamento dispensado à policial. Mãe e filho, que estavam nas cadeias de Avaí e Pirajuí,respectivamente, foram transferidos para penitenciárias de Bauru. O advogado sustenta que a policial corre risco de vida por dividir a cela com outros criminosos.
Flagrante – O flagrante de tráfico foi feito no último sábado (07) por policias do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário), no quilômetro 212 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225), a Bauru-Jaú. A droga, avaliada em R$ 3 milhões, estava em uma Renault Duster com placas de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A polícia informou que a mulher conduzia o veículo e quando foi parada se mostrou nervosa, alegou que estava indo para Americana, no interior paulista, para comprar roupas, se identificou como policial rodoviária federal, tentando evitar a batida policial.
Interrogada, contou que a droga estava sendo transportada desde a cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com a cidade brasileira Ponta Porã (MS). Na esfera administrativa, a PRF abriu procedimento que pode culminar na expulsão da policial, caso comprovada a culpa.
Nesta manhã (10) a reportagem tentou contato com a PRF sobre o bloqueio de salário, mas não obteve sucesso.

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