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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

CORPO DE ADVOGADO MORTO NO RJ CHEGA AO RECIFE NESTA SEGUNDA


Crime ocorreu na quinta-feira (11), em um bar da Zona Norte carioca. 
Velório e enterro vão acontecer em Umarí, distrito de Bom Jardim, no Agreste.

Do G1 PE
Manuel Luís da Silva, 35 anos, (Foto: Reprodução/ Facebook)
                                                                                                                                                                                                                  O corpo do pernambucano Manuel Luís da Silva, 35 anos, morto durante uma troca de tiros no Rio de Janeiro no dia 11 deste mês, chegará no Aeroporto Internacional do Recife nesta segunda-feira (15). O velório está previsto para acontecer às 23h em Umarí, distrito de Bom Jardim, no Agreste do estado, e deve se estender até as 10h desta terça (16), quando ocorrerá o enterro no cemitério distrital.
Manoel era advogado e estava com dois amigos em um bar da Zona Norte do Rio quando dois suspeitos armados chegaram em uma moto e anunciaram o assalto. Um cliente do estabelecimento teria reagido e iniciado a troca de tiros. O advogado foi atingido na cabeça e morreu após ser internado no Hospital Municipal Salgado Filho, na mesma região carioca. A amiga e também advogada Kelly Costa Araújo, 32 anos, foi atingida nas costas, não resistiu aos ferimentos e também morreu.
O auxiliar de secretária Luciano Azevedo, de 35 anos, conseguiu sair ileso da situação, mas conta que não consegue parar de pensar no que aconteceu e que precisa de remédios para dormir. O trio morava junto há sete anos.
Na foto, Luciano (esq), Kelly e Manuel (Foto: Luciano Azevedo/ Acervo Pessoal)Na foto, Luciano (esq), Kelly e Manuel
(Foto: Luciano Azevedo/ Acervo Pessoal)
“Eu sou da Paraíba, ele era pernambucano e ela carioca. Éramos uma família. Foi tudo muito violento, o bandido estava muito nervoso. Entregamos tudo, ficamos parados, mas eu ouvi um tiro e não era da arma do bandido. Foi então que tudo aconteceu. Eu me joguei no chão e gritei para fazerem o mesmo, mas Kelly já tinha sido atingida e Manuel caiu na minha frente todo ensanguentado”, relembra Luciano, ao dizer que irá se mudar do apartamento.
Manuel vem de uma família de quatro irmãos e morava no Rio há nove anos. Para a irmã, Maria Aparecida Muniz, 39 anos, auxiliar operacional, um dos detalhes que mais a incomodam é que ele estava perto de casa. Talvez com uma sensação de segurança. “Ele deve ter pensado que, como era perto da residência dele estava, praticamente em casa, devia estar tranquilo”, acredita.

Ela diz também que a família ainda não sentiu todo o impacto da perda. “O corpo não chegou e ainda não estamos em velório. A ficha vai cair quando virmos meu irmão”. Com a saúde frágil, a mãe, de 61 anos, precisou ser preparada para receber a notícia. “Criamos uma história e fomos contando aos poucos. Está bem difícil”, completou a irmã.

Um dos suspeitos foi morto e o outro conseguiu fugir. A Divisão de Homicídios está investigando o caso e vai analisar imagens de câmera de segurança da área do bar. “A gente só pede justiça, porque é uma vida que se vai”, clama Maria Aparecida.

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