Operação Humo del Diablo faz referência à qualidade do cigarro clandestino.
Duas pessoas foram presas em flagrante com armas e dinheiro no Chuí
São cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporárias nas cidades de Chuí, no Sul do Rio Grande do Sul, e Foz do Iguaçu, no Paraná. Foram apreendidos carros, uma lancha e também remédios importados do Paraguai sem liberação da Avisa para que fossem comercializados no Brasil.
De acordo com o delegado responsável pela ação, David Peixoto Ferreira, o cigarro era importado clandestinamente e era transportado até em veículos roubados. A carga então era distribuída nas cidades de Santa Vitória do Palmar e Chuí, ambas no Sul do território gaúcho, mas também era vendida em território uruguaio.
Além das duas prisões, outros quatro investigados foram conduzidos coercitivamente pela Polícia Federal para prestarem esclarecimentos na delegacia da PF no Chuí. A polícia encontrou durante as buscas quatro armas de fogo, centenas de pacotes de cigarro contrabandeado.
Os envolvidos, conforme a polícia, vão responder pelos crimes de associação criminosa e contrabando.
Operação Humo del Diablo
O nome da operação, que pode ser traduzida como, fumaça do diabo, faz alusão à péssima qualidade dos cigarros produzidos sem controle de qualidade brasileiro. Uma pesquisa conduzida pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná mostrou que esses cigarros contem pedaços de insetos triturados em meio ao processamento do fumo, além de fungos e bactérias.
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